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Animação marca festas julinas do Cedau e do Nirh

Em julho, o Cedau e o NIRH realizaram suas tradicionais festas julinas. O “arraiá” do Cedau aconteceu dia 12/7, na Assenag. Animação é o que não faltou na festa, que teve gincanas, muita brincadeira para a criançada, dança, imitações e casamento caipira, além de comida típica.

Já a festa do NIRH, que foi realizada no dia 13/7, na própria unidade. O “arraiá” do NIRH também contou com brincadeiras, danças e comidas típicas. Voltadas aos pacientes do Cedau e do NIRH e seus familiares, as festas marcam o encerramento do primeiro semestre de atividades e início das férias.

Oralidade, língua de sinais e reabilitação
Nem sempre os recursos tecnológicos beneficiam plenamente as pessoas com deficiência auditiva ou surdez. Por isso, o Centrinho-USP também mantém unidades que enfocam a chamada oralização (linha que defende a fala das crianças com deficiência auditiva) e a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio de programas do Serviço de Educação e Terapia Ocupacional do Hospital criados há duas décadas. É o caso do Centro Educacional do Deficiente Auditivo (Cedau) e do Núcleo Integrado de Reabilitação e Habilitação (Nirh).

Voltado a crianças e adolescentes com idade entre 2 e 14 anos, o Cedau tem como objetivo favorecer a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral em seus pacientes deficientes auditivos usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e/ou implante coclear. Entre os trabalhos realizados pelos profissionais do Cedau destacam-se o aconselhamento aos familiares, a inclusão dos participantes no ensino regular e a prestação de orientações aos professores das crianças. Em mais de 20 anos de atuação do Cedau, mais de 120 crianças aprenderam a ouvir e a falar, 604 professores do ensino regular de Bauru e região foram capacitados e cerca de 40 cursos de pais foram realizados.

Já o Nirh tem projetos nas áreas educacional e profissionalizante, auxiliando no desenvolvimento da autoestima dos pacientes, sempre com o objetivo da integração social. A família e os educadores também estão no foco da atuação da equipe, para romper barreiras impostas pela surdez. Crianças, adolescentes e jovens têm aulas de Libras, Língua Portuguesa escrita, atividades expressivas, aulas de informática e de educação profissional, além de colocação e acompanhamento no mercado de trabalho. Entre as conquistas do Nirh nessas duas décadas, quase 300 pessoas com surdez foram inseridas no mercado de trabalho, 443 educadores do ensino regular foram capacitados e mais de 1.100 pessoas foram formadas no Curso de Libras.

A equipe dos dois programas é formada por pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, além de instrutor de Libras. Dois corais complementam e demonstram de forma especial esse trabalho de reabilitação: um é formado por crianças do Cedau, usuárias de AASI ou implante coclear, e outro, por crianças e jovens do Nirh, que, com “mãos que falam”, tem encantado as pessoas em diversos eventos culturais de Bauru e região.

SerCom Centrinho-USP
Foto: Arquivo SerCom