USP - Universidade de São Paulo
Campus Bauru
+ Notícias

Campo Grande: Zumbido é debatido em jornada científica

Ele não é considerado uma doença (mas sim um sintoma) e sua ocorrência prejudica a concentração e o bem-estar do paciente, interferindo em sua rotina e qualidade de vida. O zumbido no ouvido – ruídos estranhos produzidos na via auditiva – é um problema que atinge cerca de 25% da população adulta em todo o mundo, de acordo com estudo publicado pela revista American Journal of Medicine.

No dia 31 de agosto, o tema foi o centro das discussões da “3ª Jornada de Deficiência Auditiva de Campo Grande”, promovida pela Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf), parceira do Hospital Centrinho-USP. A médica otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, professora associada da Faculdade de Medicina da USP, criadora do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Ambulatório de Otorrinolaringologia da FMUSP e autora do livro “Quem disse que zumbido não tem cura?” foi uma das convidadas do evento.

A pesquisadora abordou os diferentes tipos de zumbido e as maneiras de como aperfeiçoar o diagnóstico, tratar de modo personalizado e otimizar os resultados. A programação da Jornada contou com palestras, mesa redonda e exposição de casos clínicos.

Tiago Rodella (Mtb. 57.490)