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Estudantes dos EUA e Europa realizam intercâmbio no HRAC

Internacionalização: em agosto Hospital recebeu visitantes da University of Michigan e da Arizona State University, dos Estados Unidos, e da University of Dundee, da Escócia

O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP recebeu, neste mês de agosto, sete estudantes de universidades dos Estados Unidos e da Europa para intercâmbio na instituição.

No período de 20 a 31 de agosto, quatro estudantes de graduação do curso de Odontologia da University of Michigan, dos Estados Unidos, participam de atividades teóricas e nas clínicas da FOB e do HRAC: Ehsan Mostaghni, natural do Irã; Mythili Bhat e Neha Naresh Vazirani, naturais da Índia; e Tamara Mackie, natural dos Estados Unidos.

A visita é fruto do convênio entre FOB e posteriormente HRAC e a University of Michigan. Segundo o professor Eduardo Sanches Gonçales, coordenador do Convênio de Cooperação Acadêmica, essa parceria internacional entre as duas universidades tem trazido inúmeros benefícios científicos e culturais ao longo dos anos, porque permite o intercâmbio educativo e de pesquisa, envolvendo alunos e professores das duas universidades.

Por meio deste convênio, no período de 2006 a 2014, a FOB encaminhou 23 alunos para intercâmbio na University of Michigan, e, no período de 2011 a 2018, recebeu 20 alunos daquela universidade.

No HRAC, os estudantes acompanharam atividades em setores como Cirurgia Bucomaxilofacial, Odontopediatria e Saúde Coletiva, Ortodontia, Periodontia, Prótese, Prótese de Palato e Radiologia.

Arizona
Outro grupo que visitou o HRAC foi da Arizona State University (ASU), também dos Estados Unidos, no período de 13 a 17 de agosto.

As pós-graduandas em fonoaudiologia Jeniffer DiLallo e Malia Paige Allen cursaram disciplina de Pós-Graduação em Inglês e participaram de atividades no Laboratório de Fisiologia e na Fonoaudiologia do HRAC.

Já a professora visitante Nancy Scherer, do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Soluções em Saúde da ASU, que integrou o grupo, participou de reuniões com a professora Inge Elly Kiemle Trindade, da Pós-Graduação e Laboratório de Fisiologia do HRAC, sobre projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto entre as duas instituições que avalia o impacto da intervenção precoce na fala de crianças com fissura palatina. O estudo tem auxílio financeiro do NIH (National Institutes of Health), um dos principais institutos de fomento à pesquisa dos Estados Unidos.

O Convênio Acadêmico internacional entre o HRAC-USP e a Arizona State University, firmado em 2016, prevê cooperação acadêmica na área de ciências da fala, linguagem e audição.

Na foto, ao fundo: as professoras Inge Trindade (HRAC) e Nancy Scherer (ASU); à frente: a fonoaudióloga Renata Paciello Yamashita (HRAC), as pós-graduandas Jeniffer DiLallo e Malia Paige Allen (ASU), a doutoranda Débora Natália de Oliveira (HRAC) e a pesquisadora Rafaeli Higa Scarmagnani (HRAC).

Dundee
Também realizou intercâmbio de duas semanas no HRAC, de 13 a 24 de agosto, o estudante do quinto ano de Odontologia Jason Lai, da University of Dundee, da Escócia.

Natural de Singapura, Jason desenvolveu atividades na clínica de Ortodontia e no Centro Cirúrgico, na área de Cirurgia Bucomaxilofacial. Conheceu também clínicas odontológicas da FOB.

Jason diz ter escolhido fazer intercâmbio no HRAC a partir de palestra em que Peter Mossey, professor de Desenvolvimento Craniofacial da University of Dundee e diretor do Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentou o trabalho do Hospital.

O intercâmbio integra a grade de atividades extracurriculares que os alunos da universidade escocesa podem desenvolver em centros de outros países. A parceria entre o HRAC e a University of Dundee iniciou em 2011.

“O que achei mais interessante é o fato da clínica odontológica inteira tratar só pacientes com fissura e anomalias craniofaciais, que são mais complexos. Tenho certeza de que os estudantes, quando saem daqui, têm mais confiança de tratar os casos comuns, porque já trataram casos mais complexos”, destacou Jason. “Aqui, senti que pacientes, profissionais e alunos são todos uma família, e gostei disso”, finalizou.

(Com informações da Assessoria de Comunicação da PUSP-B. Fotos: Divulgação HRAC)