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Projeto premiado busca desenvolver produto eficiente e economicamente viável para prevenção de cárie, gengivite e erosão dentária

A CaneStat é uma proteína híbrida sintetizada dos compostos mais eficientes para a proteção contra ácidos. Fotomontagem Jornal da USP/Rochak Shukla/Freepik

A última fase de um esforço que já soma mais de 14 anos começou este semestre na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP. Pesquisadores desenvolveram uma proteína híbrida, derivada da película adquirida dos dentes (uma fina camada de proteínas que protege os dentes contra ácidos), a CaneStat.

Agora, o objetivo é testar a eficácia deste composto contra gengivite, cárie e outras doenças bucais, aplicado em um enxaguante. O estudo clínico com o enxaguatório bucal faz parte da pesquisa de doutorado da Carolina Ruis Ferrari e integra o projeto temático do laboratório da professora Marília Afonso Rabelo Buzalaf.

Em parceria com a Universidade de Harvard, o estudo foi premiado pelo Instituto Lemann Brazil Research Fund, que financia projetos de pesquisa focados em questões atuais que o Brasil enfrenta.

No País, a pesquisa vai analisar as proteínas do biofilme (placa bacteriana) e da saliva em pacientes com doença periodontal — uma inflamação na gengiva devido ao acúmulo de biofilme. O grupo de 48 pessoas (24 saudáveis e 24 com gengivite) usará um bochecho que contém a proteína híbrida por cerca de um mês, com grupo controle.

Leia reportagem completa da jornalista Julia Custódio, Jornal da USP, aqui.