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Encontro promovido pelo Laboratório de Humanidades Médicas da FMBRU propõe discutir o livro “A Pediatra”

O encontro vai discutir sobre temas abordados no livro

Anamnese Literária com a leitura do livro “A Pediatra” é o tema do evento que vai acontecer no dia 19 de novembro, às 18h30, na sala 4 do Bloco Didático 3 do Campus da USP de Bauru.

O evento é uma promoção do Laboratório de Humanidades Médicas da Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU) da Universidade de São Paulo (USP).

A comunidade universitária do campus está convidada para a leitura do livro “A Pediatra” da escritora Andréa del Fuego, uma obra cheia de nuances e temas intrigantes.

Após a leitura do livro, durante o encontro no dia 19 de novembro vai acontecer uma discussão para compartilhar impressões, refletir sobre os temas abordados e explorar as diferentes percepções que cada um teve da leitura.

A autora

Andréa del Fuego nasceu em São Paulo em 1975. Escritora e mestre em filosofia pela USP, publicou pela primeira vez em 2004 o livro de contos “Minto enquanto posso” (O Nome da Rosa). De lá para cá, foram muitos livros de contos, infantojuvenis e romances. A obra “Os Malaquias” (Língua Geral, 2010) ganhou o Prêmio Saramago de Literatura. Em 2021, publicou pela Companhia das Letras o aclamado romance “A pediatra”. (Grupo Companhia das Letras)

 

Sinopse do livro:

Para quem vê de fora, Cecília é uma mulher bem-sucedida e que ama o que faz. Trabalha como pediatra há muitos anos e possui uma boa rede de pacientes. No entanto, o que o novo romance de Andréa del Fuego deixa claro é como podemos nos enganar pelas aparências. O que se passa na cabeça daqueles com quem convivemos? Será que nos surpreenderíamos se acessássemos os pensamentos do outro, mesmo daqueles que achamos serem tão “normais”?

Em “A pediatra”, estamos lado a lado com Cecília, mergulhados em seus pensamentos. E é isso que choca o leitor desde o início do livro, já que a realidade da personagem é muito distinta do que parece ser. Para começar, Cecília é uma pediatra que não é muito afeita a crianças. Isso mesmo! Além disso, não tem uma paixão por seu trabalho e o enxerga como uma tarefa mecânica, de protocolos, em que basta fazer o que aprendeu e terminar logo com suas obrigações.