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USP oferece formação para mediação de conflitos na Universidade

Promovido pela PRIP com o apoio das Faculdades de Direito da USP de São Paulo e Ribeirão Preto, iniciativa está em seu terceiro ciclo e já formou 50 servidores docentes e técnicos administrativos de diferentes Unidades, dentre eles profissionais da USP Bauru

Diplomação do primeiro Curso de Formação de Mediadores e Conciliadores da USP, em solenidade realizada em agosto, na capital. Foto: Danny Abensur/PRIP-USP


A formação em mediação de conflitos para atuar em casos que ocorrem na Universidade era uma demanda da comunidade uspiana. Em 2024, com o apoio da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), a USP formou sete mediadores em curso oferecido pela Unicamp, fortalecendo seu compromisso em promover um ambiente de convivência saudável, fomentar o diálogo e resolver divergências de maneira pacífica na Universidade.

Essa primeira turma – que realizou o curso na Unicamp – acabou por constituir um Grupo de Trabalho (GT) que está construindo as estratégias de mediação de conflitos dentro da USP.

No último mês de agosto, uma segunda turma, com mais 43 servidores docentes e técnico-administrativos de diferentes Unidades da USP, foi diplomada em um segundo ciclo, após concluírem o Curso de Formação de Mediadores e Conciliadores, em sua primeira edição realizada pela USP. O curso foi oferecido de agosto de 2024 a junho de 2025, em Ribeirão Preto, sob a coordenação do professor Camilo Zufelato, da FDRP-USP.

Já o terceiro ciclo teve início no último mês de agosto, com a segunda edição do curso oferecido pela USP, e acontece em São Paulo até abril de 2026, tendo como coordenador o professor Antonio Rodrigues de Freitas Júnior, da FD-USP.

O módulo expositivo do curso ocorre de modo presencial e, concluída essa etapa, os participantes devem cumprir um estágio supervisionado de 60 horas, de modo on-line, realizado nos seis meses subsequentes, para a obtenção do certificado de mediador, específico para resolução de conflitos no âmbito universitário. Todas as edições contaram e contam também com a participação de funcionários e docentes da Unicamp e da Unesp.

Construção e qualificação
“A Universidade de São Paulo está construindo o caminho da mediação de conflitos pela porta certa. Inicialmente com a formação – nós estamos já no terceiro ciclo de formação, o primeiro foi em 2023, na Unicamp”, afirma Renato Cymbalista, responsável pela Diretoria de Direitos Humanos da PRIP-USP.

De acordo com a Pró-Reitoria, a perspectiva adotada na Universidade é a da mediação como qualificação comunitária, e não necessariamente de uma alternativa a políticas disciplinares ou punitivas. “A gente está qualificando a nossa comunidade para desenvolver um vocabulário, um conjunto de dispositivos e de estratégias para construir essa ideia da mediação”, explica Renato, que também integra o GT que está elaborando a proposta de estrutura administrativa institucional que deverá pautar a prática da mediação de conflitos na USP.

Do Campus USP de Bauru, já se formaram no Curso de Formação de Mediadores e Conciliadores, pela primeira turma, a enfermeira Maria Irene Bachega, ouvidora da FMBRU e integrante do GT de Mediação de Conflitos da Universidade; e, pela segunda turma, o médico psiquiatra Rafael Casali Ribeiro, da FOB. Atualmente, participam da terceira turma do curso a assistente social Christine Habib, da PUSP-B; além do chefe da Divisão Acadêmica Helder Nepomuceno de Melo e da fonoaudióloga Gessyka Gomes Marcandal, da FOB. As indicações para participação no curso são feitas pelas Unidades e Órgãos, por meio das Comissões de Inclusão e Pertencimentos (CIPs).

(Com informações da PRIP-USP)