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Setembro Amarelo: atividades marcam o mês de prevenção do suicídio

Ação de conscientização e orientação, decoração especial, cartazes e distribuição de folders informativos, marcadores de página, laços e fitas amarelas estão entre as ações desenvolvidas no HRAC-USP em setembro

Neste Setembro Amarelo – mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio –, o Grupo de Trabalho de Humanização e Educação Permanente (GTH) e o Serviço Social do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP em Bauru, em parceria com o Serviço de Educação e Terapia Ocupacional e a Seção de Psicologia, promoveram diversas atividades alusivas à temática.

Na manhã do dia 13/09/2021, nas salas de espera do Hospital, foi realizada ação de orientação sobre a prevenção do suicídio, com leitura de mensagem informativa e de conscientização elaborada pelos residentes de Serviço Social e Psicologia, e esclarecimento sobre a disponibilidade dessas duas especialidades diante de possível demanda.

Durante a atividade, também foram entregues aos pacientes e acompanhantes folders informativos, marcadores de página e fitas amarelas doadas pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) de Bauru, além de marcadores de página confeccionados pelas mães e acompanhantes em espera cirúrgica e equipe do Serviço de Educação e Terapia Ocupacional.

No dia 01/09/2021, em outra ação alusiva à temática envolvendo pacientes, familiares, funcionários e alunos, foram distribuídos laços amarelos nos diversos setores do Hospital.

Além disso, neste mês de setembro, a temática é lembrada por meio de cartazes expostos pelo HRAC-USP (doados pelo CVV) e de decoração especial na cor amarela em vários locais do Hospital, como ambulatórios e Recreação.

A confecção da decoração e dos laços amarelos também contou com a participação de mães e acompanhantes em espera cirúrgica e equipe do Serviço de Educação e Terapia Ocupacional. E a servidora Débora Cristina Zaninotti Imasato Gimenez, da Seção de Documentação Clínica do HRAC-USP, gentilmente, produziu ainda móbiles de tsuru (pássaro que, na cultura japonesa, simboliza boa sorte, felicidade e saúde).

Sobre o suicídio
O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo responsável por uma em cada 100 mortes. A cada ano, mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária ou muitos tipos de câncer.

Além disso, estudos demonstram que a pandemia ampliou os fatores de risco associados ao suicídio, como perda de emprego ou econômica, trauma ou abuso, transtornos mentais e barreiras ao acesso à saúde.

Ainda de acordo com a OMS, o estigma, os recursos limitados e a falta de conscientização continuam sendo as principais barreiras para a busca de ajuda, destacando a necessidade de alfabetização em saúde mental e campanhas antiestigma.

“Criando esperança por meio da ação” é o tema da campanha de prevenção ao suicídio deste ano, organizado pela Associação Internacional para a Prevenção ao Suicídio (IASP) e endossado pela OMS, com o objetivo geral de aumentar a conscientização sobre a prevenção ao suicídio em todo o mundo.

A maioria dos suicídios é precedida por sinais de alerta verbais ou comportamentais, como falar sobre o desejo de morrer, sentir grande culpa ou vergonha ou se sentir um fardo pelos outros. Outros sinais são sensação de vazio, desesperança, de estar preso ou sem razão para viver; sentir-se extremamente triste, ansioso, agitado ou cheio de raiva; ou com dor insuportável, seja emocional ou física.

Mudanças de comportamento; afastar-se dos amigos, despedir-se, distribuir itens importantes ou fazer testamentos; fazer coisas muito arriscadas, como dirigir em velocidade extrema; mostrar mudanças extremas de humor; comer ou dormir muito ou pouco; usar drogas ou álcool com mais frequência também podem ser sinais de alerta.

Intervenções eficazes para prevenir o suicídio estão disponíveis. Em um nível pessoal, a detecção precoce e o tratamento da depressão e dos transtornos por uso de álcool são essenciais para a prevenção ao suicídio, bem como o contato de acompanhamento com aqueles que tentaram o suicídio e o apoio psicossocial nas comunidades. Se uma pessoa detectar sinais de suicídio em si mesma ou em alguém que conhece, deve procurar a ajuda de um profissional de saúde o mais rápido possível.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) presta apoio emocional e de prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, pelo telefone 188 (sem custo de ligação) ou pelo site www.cvv.org.br.

Com informações do CVV e OMS
www.setembroamarelo.org.br
www.cvv.org.br
www.paho.org/pt/campanhas/dia-mundial-prevencao-ao-suicidio-2021

(Fotos: Divulgação HRAC-USP)